A fotografia, para mim, é uma ponte entre histórias e emoções. Minha técnica, o Realismo, é a essência que guia meu trabalho, permitindo que cada imagem carregue autenticidade, sensibilidade e a verdade crua de momentos únicos.

Sou movida pela missão de transformar instantes em memórias que impactam e conectam. Meu olhar está voltado para narrativas que precisam ser contadas, seja por meio do fotojornalismo, da fotografia documental, de retratos que revelam a alma, de ensaios gastronômicos que despertam sentidos ou, mais recentemente, da fotografia de parto que me conecta ao momento mais puro e transformador da vida.

A fotografia de parto veio para somar a essa trajetória com uma intensidade única. Registrar a chegada de uma vida é testemunhar a força, o amor e a vulnerabilidade em seu estado mais profundo.

Minha trajetória é marcada por reconhecimentos que reforçam meu compromisso com a arte e a transformação social. Em 2023, fui premiada em 1º lugar no Festival Arte e Cultura no Mundo do Trabalho (CUT Brasil) na categoria Fotografia Profissional. Em 2024, recebi o Prêmio Megafone de Ativismo, também na categoria Fotografia. Meus trabalhos já foram apresentados em exposições como a Mostra Luz Del Fuego México e Amparo em Foco (2023), ampliando meu alcance e dialogando com novos públicos.

Entre os projetos que marcaram minha carreira, destaco a criação do símbolo do movimento “Criança Não é Mãe”, em luta contra o PL 1904, e registros históricos como o Amanhecer Verde e o movimento Nem Presas Nem Mortas. Cada clique é uma tentativa de dar voz ao que muitas vezes é invisível, construindo uma narrativa visual que emociona e transforma.

Acredito no poder da fotografia como uma ferramenta de conexão humana e impacto social. Meu trabalho é uma declaração de amor às histórias que merecem ser lembradas, sempre com um olhar atento ao que realmente importa: a essência de cada emoção.